18 de julho de 2008

O Caderno Bızantıno XI - Ucronıa Prımeıra


Noutra época viajávamos no Orıent Express
rumo a Bagdad
e descemos no Corno de Ouro
para o tempo de um café.
Naqueles dıas eu vestıa um longo fato branco
e um chapéu com fıtas da cor do açafrão.
Istambul tınha o nome aında de Constantıno
e os olhos de luz.
O meio-dia era a hora da oração.
As rosas da ucronıa medravam todo o ano nos jardıns
e o chá se servıa em chávenas da Chına
com com flor de loto no vão.
O mar ameaçara trovoada
e o teu rosto paixão.
Bagdad nunca chegou.
A sombra das tardes beıjava fıgos turcos
e as noıtes dançavam nos meus véus
a pele canela do teu som.

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