Se deixa o círculo nascer, a água é vida,
rota em silêncios e torna eco
o mesmo eco do universo
e a chamada da terra a renascer,
meu frescor de dia novo
e a palavra,
da rocha mesma,
fio ao som.
15 de junho de 2009
12 de junho de 2009
Voltar às aulas
Quero voltar às aulas, para aprender mais uma vez a língua minha,
aquela que o Padrinho recitava em versos teatrais
e me negaram na pequena casa de pequeno burgueses
e revoltara adolescente e pura e chegara de mim aos pais,
que felizmente nem opinaram quando retomei
e retomaram da língua mestres,
que me diziam em contos e poemas
e em discursos bravos
e rock de tempo e ritmo
e namorei por sempre e para sempre
da minha mãe, filha, irmã, amiga,
e então sabia que com mentiras nem se pergunta
nem com meias verdades se resposta,
dança língua velha, nova língua,
no meu povo de fé
e volta às aulas.
aquela que o Padrinho recitava em versos teatrais
e me negaram na pequena casa de pequeno burgueses
e revoltara adolescente e pura e chegara de mim aos pais,
que felizmente nem opinaram quando retomei
e retomaram da língua mestres,
que me diziam em contos e poemas
e em discursos bravos
e rock de tempo e ritmo
e namorei por sempre e para sempre
da minha mãe, filha, irmã, amiga,
e então sabia que com mentiras nem se pergunta
nem com meias verdades se resposta,
dança língua velha, nova língua,
no meu povo de fé
e volta às aulas.
11 de junho de 2009
Inquéritos no ar
9 de junho de 2009
Aurora em boca e terra sem
E se perco a luz e os espaços
e nem o tempo é o meu amigo,
e revolta a sombra do vadio até a poesia
longe a mágica presença e o amor mágico,
longe o medo de agir em tempos falsos.
E se perco o verso e as noites e os sonhos,
e se cheira algo a podre e a morto
e a fome da palavra e dos silêncios,
a sede do teu corpo no caderno,
medram no jardim com ervas grandes
sem fruto,
que aurora vai nascer que ainda nos salve?
e nem o tempo é o meu amigo,
e revolta a sombra do vadio até a poesia
longe a mágica presença e o amor mágico,
longe o medo de agir em tempos falsos.
E se perco o verso e as noites e os sonhos,
e se cheira algo a podre e a morto
e a fome da palavra e dos silêncios,
a sede do teu corpo no caderno,
medram no jardim com ervas grandes
sem fruto,
que aurora vai nascer que ainda nos salve?
5 de junho de 2009
Domingos
Se te achegas e me dizes de perto
e me contas segredos, amigo,
de longe saberei que na tua Ilha
mudam as estrelas o uniforme
a meia-noite plena
e o mar canta em som de salsa
para prata e rubor de camponeses,
e saberei que os santos feitos corpo,
os mesmos que na África eram deuses,
falam por nós com a voz livre
em longo favor de macumbeiro
da a tua pele em brilho que é meu beijo,
que me acarinha e liba entre os sentidos
com tacto de ti ,
para tornar-me lua menina, campo de som,
sempre em domingo.
3 de junho de 2009
A costurar
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