17 de julho de 2008

O Caderno Bizantino II


Os aeroportos. As nossas falácias livres,
os nos do mundo, as escadas do submundo,
as portas da nova Jerusalém
para os céus que marcaram com fronteiras.
O tempo e o espaço verificam a relatividade
com pássaros de branco metal,
com peles e formas diferentes,
com olhar e passos que não tecem,
com bagagens maquilhadas de interior,
e os corações submergidos
em glorias e em abismos,
limites esotéricos exportados
ao espaço atmosférico,
extrabiosferico
sem dons.
A proximidade possível
une e afasta,
troca a cor do papel moeda
e intercambia sucedâneos
rosados do amor.
Este planeta não pode ser o mesmo,
inside, coke, inside,
não há interconexão
do abraço tenro que faltou
na manha das aguas
e não ascendeu no caminho global.
Nestas colunas
não permitem
a visa retratada com batao.

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