16 de dezembro de 2006

Chuva sobre o Mar

E ondas bravas se vivem em Corrubedo. Outono, quase inverno... o mar povoa-se com nuvens e abre-se caminho branco entre as rochas e os tempos esquecidos tornam nome o silêncio novamente.
Palavras, pegadas no infinito... e uma espera desesperada entre o mar e a tempestade, entre o passado e a Terra dos futuros... Tir nan Og... terra de águas.

15 de dezembro de 2006

SILÊNCIOS

Longos e terríveis, como espadas que tornam à mão que os embate... São enigmas, silêncios latentes e presentes, omnipresentes mesmo. Sequestradores silêncios das palavras.
Doem na entranha do verbo

14 de dezembro de 2006

Andando por Dezembro I

Teríamos as mãos plenas de palavras. A quiromancia dos pontos cardinais. Gravado em tempos o silêncio, como rede de infinitos, para guindar-nos fora do lamento frágil e ser, sermos ternura dos mundos ilusórios, ilusões do passado mais recente pretéritos futuros inventados e presentes simples como a folha que nasce cada dia na árvore de cada geografia.

Teríamos...

... Teríamos os minutos calmos do resplendor crescente e a paz para viver em terras lúcidas.

Caminho novo

Caminho novo que inicia um mundo, planeta do universo alternativo, possível esperança... rede... Ideário diário de uma outra conversa. Temos o livro da vida para escrever, as vias novas para ser... e surpreendemos na aurora outra alvorada como uma rosa impossível neste inverno. O Árctico tem menos de quarenta anos de futuro... dizem... menos um mundo branco e frio... incerto... os carvalhos desta Terra conservam as folhas e já quase é inverno... caminhamos... mantemos tempo entre os braços e noites renovadas... dissipamos passos ao infinito...