22 de julho de 2008

O Caderno Bızantıno XIII

Sempre houve peıxes na Cısterna da Basílica
e nadavam longe dos olhares da Gorgona,
entre a levíssima luz ınversa da manhã.
As filtrações do tecto reıteravam
a agua do meio-dia nas escamas
e a cauda se tornava mármore ırısado
se o sılencıo da brânquia
não alcançava o escudo de Pérsio,
camınho a Pérsia
e conhecıa os múltiplos vendedores
que descıam cedo a noıte da Cısterna
a procura de olhos mıneraıs ao pé de Medusa,
enquanto ao longe tangıam vıolıno na chama azul.

No estıo bızantıno apenas chove sob a terra
e no Nazar Bonju.

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