13 de novembro de 2008

TristiaS

Cada mesa do café diz de amor e desamores,
de beijo a flor de luz e de luz só de luas,
carícias com sabor a fe e a chocolate
e guerras velhas que foram sempre novas,
as guerras e os lamentos...
e nós
e as sombras velhas
que sempre nascem novas,
as pedras e as sombras...
E voltam rostos e leis até as palavras,
nem estados grandes,
nem esposos,
nem dias,
até noites e terras pequenas de asteroide
e mãos que estremecem
o tacto da ardentia
e lábios que perdera
e alvas já sem lua
e os segredos
que ficam e ecoam
e pessam entre a dúvida
e o medo da dor
e a dor sobre a rua.
Tempo de madeira
que chove nas memórias
e volta ao café
com saudade e com rugas.

2 comentários:

Paul Constantinides disse...

caricias com sabor a feh e cafeh....:0)
mas cai bem o chocolate..
q poema bonito!!!
espero q um dia tudo vire um livro...
se jah nao virou.

abs
paul

Iolanda Aldrei disse...

Livro... Há livros, mas nao estao aqui. Esta é uma entrega diária, conversa com pessoas generosas que ainda acham ocos para a poesia.
Mas haverá livros também...
E cafés e chocolates..
Oxalá!
Grande abraço

Iolanda