1 de novembro de 2008

Dia novo

Este é o ano novo,
o recomeço.
Ficam no tempo de defuntos
seivas inúteis.
Dispo-me com as árvores,
sorrio com a terra;
torno a chuva minha amiga
por ser novamente fértil,
simples na mais tenra carícia:
saúdo o tempo novo com a vida.
Braços ao ar para o abraço longo,
lábios abertos para um novo beijo.
Espera de amiga no areal,
a nascer na pele da manhã.

Sem comentários: