22 de novembro de 2008

Circus

Ulisses, conhecido de noites e fronteiras,
amigo de Irlanda em Compostela,
como a noite torna errante e amanhece em leito novo,
como viajam os tempos pelo tempo e mudam ocos
e o caminho é o circo deste ser, rio-ser, pele ao vento,
mundo de abraços,
livre mundo que doe de estar sozinho
e sozinho mundo é como os países pequenos
e as liberdades grandes das lupárias hoje,
luz sem luz a transitar.

2 comentários:

fas disse...

Há versos teus que suspensos no ar, por exemplo, 'luz sem luz a transitar'...

Iolanda Aldrei disse...

Acho que apenas eco de grandes poemas como o que achei na página de Paulo Borges, da tua autoria... em Benguela
Um abraço a transitar luz

Iolanda