
fios de prata na noite sem som.
Foi jogo em tempo, cauda de cometa,
fada que revolta, fada que voltou.
Ainda foi ontem casa do silêncio,
desejo de esperas e dor já sem dor,
ainda foi ontem saudade de luas,
cantos de sereia, dança sem senhor,
e voltam as tardes desta primavera
a nascer do frio que nem frio é
e as fadas retornam na aurora ao seu ninho,
magia que trazem, sonho que medrou
e digo saudades e aguardo campos tristes,
pontes de esperança, desejos de mar
e enquanto não chegam pisco um olho à fada,
beijo cada beijo, tomo cada lar
e rio no riso e choro na lágrima:
fluido, caminho, rio para o mar.
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