
É a tarde longa de Iemajá,
a força tranquila do poder:
submergir, voltar, sentir, viver.
O único poder é a vaga,
que envolve, afoga e deixa ar.
O único poder é o sol,
que entrega o calor da beira-mar.
O único poder está no vento,
que deixa o tempo de sonhar.
O único poder está na areia
que sustenta o passo horizontal.
O único poder é o templo
da luz da tarde num olhar.
2 comentários:
Inigualável, inimaginável... o Verdadeiro Templo. ;)
É, minha amiga, é.
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