
Quando digo que és uma borboleta,
Tão linda como uma floreta,
Como uma borboleta a apanhar néctar,
Num campo tão formoso como uma rosa,
Num rosto sem nenhum mal.
E agora chega o final,
Com uma despedida fatal.
Iara, 9 anos (23-VIII-2008)
Escreve-me os teus versos de chocolate.
O teu sorriso é o meu campo de eterno semear.
Sabes? Soou o sino da Berenguela.
Eu estava ali, passou o tempo,
quando ergueram a sua língua
e Compostela teve voz grande
em espera do teu regresso
desde a esfera dos anjos,
mensageira nos céus,
mensageira na terra,
minha poeta.
Ai, fica tão pouco colo
e quero-te acarinhar,
enquanto medra o teu verbo novo
e chega o tempo de acordar
auras extensas que abarquem sonhos,
ninhos de fadas e flor de paz.
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