2 de agosto de 2008

Flores


Tenho tantas mãos nas minhas,
tantos corações no coração,
tanta terra semeada de carícias
de saudades, de lenta conversão
a um nós forte e sem bandeira,
credo ou norma, som ou cor,
tanta riqueza funda, em peito,
abraço, sonho e mesmo dor
que a colheita é grande e proveitosa,
de frutos sazonados, folha e flor
e no almoço sempre como flores,
plenas de nomes e sabor.

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