
Para Antón Avilés de Taramancos, in memoriam.
Saúdo o espírito do Cauca venturoso,
o espírito de Noalba Timbacoi,
e com o som do Negrito del Batei
deito a tarde da ria,
a tarde da palma e o castanheiro
e brindo por vos, Ulisses de duas terras,
desde este chão de pedra,
esta meia luz na que sempre
resplandeciam os tempos de Santiago de Cali
e brindo pelas poupanças do mestre de balcão
que nasciam no celme de Compostela
com o mesmo brilho no olhar que teve Antón,
com os mesmos sonhos de estirpe derramada
entre as vegetações novas,
entre os imaginários do achado maravilhoso
e as saudades da lembrança reflectida,
intenso reflexo dalgum mar.
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