Acreditava na ressurreição de Lázaro.
Desejava voltar uma manhã
e achar o teu sepulcro derrotado,
lamber a terra escura que povoara o teu corpo,
acarinhar os lábios com lábios feitos sol,
cheirar cada fragmento de humidade
na procura de fontes subterrâneas,
escutar o crepitar da tua pele a reviver
e deixar a lousa levantada,
chegar com tanta luz como chegava
até cada recanto da paixão.
10 de agosto de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário