11 de agosto de 2008

Janelas


Pedir-te-ia apenas a janela aberta,
eu levo os doces,
tens bom vinho para partilhar?
Como posso convidar-me ao teu banquete?
Cada noite rego as flores do amanhecer,
entrelaço ternuras com gerânios,
desejos de amor com bem-me-quer,
beijos com cravos de odor,
e aguardo um tempo de ar,
de ser de espírito,
o tempo dos espíritos por ser,
o tempo dos corpos por gozar.

Sem comentários: