
Já cantou.
O galo não quer galinha,
mas ficou
com aquele peteiro a rebuscar
no silêncio da noite
o alvorar.
Aguarda tempo aberto,
som de mar,
tempos de estio velho
por chegar.
Três vezes ainda
vai cantar.
Eu acarinho alvas,
a aguardar.
Diário, Ideário, Conversário
2 comentários:
"Galo, galo, que fazes no saguão do mundo", já escrevia um poeta na minha terra, e escreve agora uma poeta do lado de cá, do Atlântico. Maqs o galo, esse canta sempre do mesmo modo, não, e !assim vai tecendo a aurora"...
Pois sim,é o mesmo canto e a mesma espera.Nada há que nao houver, temos apenas a oportunidade de olhar e dizer... e sonhar auroras!
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