20 de dezembro de 2008

Chegar de sol



O sol chegou.
Um velho amigo à terra das saudades
e eu sonhava o meu coração
feito de amores pequeninhos
e amava em ti espelhos
que não nascem
e terras de namoros,
mês de maio e abalar
de cor de pele em cor de pele,
ritmo e Caribe e som de noite,
ainda no perfume do teu tacto
um outro rio, dança de café
quando é o brio
dos múltiplos acordares,
o amor múltiplo
e sorriso de pena a descer lama
como se os corpos,
como se os corpos
chegassem sol
e nomes tudo.

4 comentários:

Paul Constantinides disse...

haverah uma noite em que os sohis cairao cansados em sem luz.
mas ateh q este dia chegue
regressemos em nos a ideia
de te tudo ilumina e tudo
incendeia, desde os olhos
que ama, desde as velhas
aldeias......

abs
paul

Iolanda Aldrei disse...

Que lindo! Desde os olhos que amam... desde as velhas aldeias e o acordar, quando o parceiro diz: "Apanhou-nos o sol" e o beijo volta e a pele enreda um bocadinho mais a torna-mundo... novo amor.
Cada alvorada ilumina tudo e agora já, com quatro décadas o amor fez-se tanto, múltiplo e o parceiro que está também ecoa parceiros que foram, que nem podem deixar de ser amor, como o dia, como o sol, saudade mesmo!
Beijinhos
Iolanda

Paul Constantinides disse...

saudade eh flor impiedosa,
a toda hora como um girassol
busca a luz que nao tem mais
apenas a memoria.
mas que coisa, pq a distancia
as vezes eh indesejada.
mas temos que aprender
a fazer da saudade
o melhor,
o melhor.

e ponto final..risos...
boa noite
e tudo de por ai ai
amiga poeta
abs
paul

Iolanda Aldrei disse...

Saudos, poeta de além mar.
Assim é a saudade.
Abraços