27 de dezembro de 2008

Ver em luz


E achegar os tempos da dor e a dança
até que sejam um tempo mesmo
e os sapatos marquem
areias de existir,
alfaias verde menta
e silêncios de vento
na alvorada,
quando se achega
o dia das cabeças murchas,
janela de cor mil,
colar de alma,
livro das esperas
em riso de pura arma
e cantar aqui.
minha espada de luz,
louvar de som
a ser de espelhos
tarde em sim.

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