13 de dezembro de 2008

A Companha dos Afectos. Som em som


Submergir-se, ser húmus,
torrente de rocha subterrânea,
fundir-se em galeria triunfal e humilde
para o íntimo cosmos desta terra.

Em veredas ocultas, rios leves
exaltam hipogeus de recôndita solidão,
unitária corrente solidária
do subsolo mais tenro.

Amar, fundir-se em som sob a pele do tempo,
terebrar caudais de silêncio em tacto de fluído...
e saciar a sede da alma no caminho.

2 comentários:

Anónimo disse...

Cara, estou desfrutando dos teus poemas. Parabéns pelo blogue, está belo. Deixo-te a ligação a um lugar em que, acho, poderás sentir-te a gosto: http://recantodasletras.uol.com.br/ Abraço, Isabel

Iolanda Aldrei disse...

Vou para ali, recantos dos cantos e da boa música. Um abraço e sempre bem-vinda a esta Terra Verde nossa