5 de dezembro de 2008

Verde


No frescor da sombra,
entre as noites de bachata
e os dias de saudade,
a vertigem da vida começou
e torna verde tudo do que falo,
cor de pele em pele de milcor
e volta a primavera neste outono,
o canto do frio no calor
e medram os sonhos
ascendentes,
no paraíso achado,
no esplendor.
Partilho no teu corpo
corpo e mundo,
o possível de unir
sumos e flor
e torna-se o caminho
do regato
rio e oceano,
ágape pensado
no sol-pôr.

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