16 de dezembro de 2008

Moinho


Companheiro de estrelas
em jornada de amor,
a tua moenda é um ritmo de esperança.
Moinho de amanitas
prendido no azar de pedras sábias.
O círculo fecunda cereais,
do milho amarelo
ao máis alvo trigo,
ao centeio moreno,
as peles mostram-se,
cheiram-se
com desejos novos
e futuros pães de cada dia,
e deixa a humanidade pedra na água,
círculo na linha quântica de Eros,
moinho no beijo do rio
detido no seio segredo.

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