24 de dezembro de 2008

Adro


Do manancial da pele
abrochar o corpo
da alma
e partilhar
o tempo de amor.
Olhar, na luz de íris renovados,
o sorriso dos sonhos,
a esperança,
odor de verbo acompanhado
em tempo de amor.
De eternos recobrados,
de carícia,
de noites prendidas
á alvorada
em tempo de amor.

2 comentários:

fas disse...

O poema evoca-me cantigas de amigo. A foto é muito original. É tua?

Iolanda Aldrei disse...

As cantigas... do tempo das esculturas das Praterias... o meu olho perdido para as alturas e um canto a descer dos céus.
Abraço