19 de março de 2009

Primaveras

Vivemos o tempo do amarelo a sol pleno,
a terra viva.
Acordam as flores e os rapazes namoram
de sonho e verde carícia
e reiteram a seiva animal,
janela aberta, alma ardida,
pele nova e linha ao som
da adolescência sentida.
E moro em fonte de moura,
cor de cor,
num caderno
de palavras perdidas.
Abrocho ainda nas águas
entre os contos e os cantos
das mesmas raparigas.

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