11 de outubro de 2008

Tango. Para Ricardo


Sempre que nasces ao dia
há um tango
e falam de flores os silêncios
acordados,
como bandeira ao vento
cantam corpos
a dança requebrada do tempo
que deixou...
a onda, o mar, a areia
e o amor,
e chovem lágrimas de tango,
curvas minhas
onde pairar o tacto a florescer,
para regar a aurora
e renascer guitarras
de paixão.

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