A força de sonhar um outro leito
tornou-se rio em rio,
espera em vento,
remoinho de ti
o interminável
som de adolescência
e o caminho.
Voltar a ser flor
na flor da noite,
voltar para ser canto
no vazio
e perder com os braços
mesmo o nada,
o instante do café
que sabe a abismos.
24 de outubro de 2008
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