Ter o ritmo de sons primogénitos,
linha de poesia no tempo.
Quadrar a harmonia
em sinfonias de água,
em violinos térreos ao infinito
e vibrar em Veneza com Vivaldi,
e ter em Guatavita a ópera prima dos silêncios,
e tender no Rim o lamento breve de Lorelai
com força de Nibelungo
e escutar na noite de Paris
a obertura do Sena
sob a ponte Mirabeu,
ou o allegro das fervenças de Codeso
a descer ternuras.
Música dos nomes com esperas,
enlaçando canções de meio-dia
em corações partidos,
em rios, em mares bravos,
no sensual amor de noites longas.
Maré de histórias novas
na corda,
na semente
das esferas.
14 de março de 2008
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