19 de março de 2008

Caminhos trás o cristal


Trás o cristal da noite,
acordaram os caminhos.
Estava o novo eu
estava o novo tu
atrás o vidro...
e os caminhos.
O negro e o branco,
no encontro dos mundos
abraçados ao não sei.
Agora vou em solidão,
na solidão velha amiga,
e os sorrisos nascem da vereda,
por detrás do vidro fiandeiro
que divide
o teu caminho,
o meu caminho
a mesma luz em possíveis esplendores
de tempo e palavras,
de sentidos
e de vozes
que dizem
de passos para o leste,
alí onde o nirvana vive.

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