8 de março de 2008

Mãos (para ti)


Tender as mãos ao vento,
e as linhas do infinito
faze-las possíveis
cantando palavras sem remédio
quando chegam as tardes
e o sol-pôr
torna o sorriso de horizontes
e a esperança
brisa morna e paraíso.

Ser simples aves
que cantavam
a sinfonia do amor
desde uma rama
e tornavam o amor
razão possível
das razões todas,
e o verbo, beijo
das cores misturadas,
intermináveis,
no calor do abraço,
no esperado instante
do passo livre
e da ternura imensa
nos sentidos.


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