14 de fevereiro de 2009

Esse som


Alguma noite, na haima, bebemos rum
e acompanhamos o copo de borboletas,
e nascem as palavras,
e o tempo tem asas de corda
e soa a ritmo de mar,
ali no alto da casa,
onde o verso passa sem mais
e se respira o calor da voz de Pedro
e de Ana e Juanca e os pequenos
e a luz desce enquanto removemos
a noite e a magia num so espelho
e nasce o sonho lento
e a lágrima e o abraço
e o mundo o nosso laço
e a ausência um outro braço.

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