
Apanhei o lume segredo das míticas fráguas, o lume que não queima.
Admirei aos vidreiros, senhores da pedra filosofal.
Conheci fátuos, espíritos da dança em noites de São João.
Ante a lareira estendi ânsias de vida junto a Heraclito,
e aguardei, da chama ao rescaldo, do borralho à chama;
mas era em Oriente que habitavam as fadas do sono luminar,
as luminosas mouras que adormentavam meninos vermelhos
e fiquei a admirar, longos tempos,
aprendiz ainda da paz.
2 comentários:
Outro grande poema. Ao passar por aqui percebi que a raiz da paz estava também na poesia. E a poesia está viva.
Meu amigo, oxalá... mas está viva também em você. Um abraço grande.
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