12 de maio de 2008

Ilha Lobeira II

Sonhar ilhas...
Mas não há ilhas,
ou sim, ou não, ou talvez,
incertas fomes da própria terra,
dos penedos preexistentes
que a água guardou.
A linha dos ventos favoráveis
chega com a maré
e acordam breves criaturas
no tempo do ser.
Mas não há ilhas...
silêncios...
incógnitas ou sons de mar,
apenas o leme de um desejo
a entrecortar ondas
e a deixar-se levar.

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