14 de junho de 2008

Luzes


O lume primitivo, celestial,

o que percorre a entranha,

procura a carícia de luz

que não está.

Morde com chamas

a pele inteira,

arde no peito, estremece

as auroras passageiras

em busca da tua mão.


Que não é agora comigo,

nesta luz quase de verão.

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