27 de fevereiro de 2008

Soantes



Francisco Soares é a luz das oliveiras e do limoeiro. Entre o Templo de Diana e os menires, Évora acorda na casa do Francisco e se cozinha o odor da poesia. Entre a cruz, e a estrela, e a méia-lua são as cores: do claro-escuro do pátio ao limão amarelo.
A Catedral canta em línguas profanas e o Francisco sonha amores na pedra e na árvore, desde a Angola ao Brasil, tempos de tempos, azul de azuis, memória das memórias... e o preto, e os mapas, e os mundos...
Soantes.
Uma vez povoei a sua morada, vibrei o seu verso, teve a sua imagem... agora descobri Soantes... e soou a sinfonia da memória, luz, matiz, cor, passo, palavra. Brilho soante.

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