16 de abril de 2009

Caminho descalça sobre as águas.
também quero desatar e ser desatada,
também, meu profeta de ascéticos galaicos
e fecunda luz sobre as trevas.

Espelham os tempos dias puros
e se abraçam longas caminhadas
com paragens de incenso,
leite e uvas,
para partilhar também
na terra pura.

1 comentário:

fas disse...

O poema dessa ternura doce, amorosa, que tudo liga em paz e harmonia como as verdes serras da Galiza. A foto, muito boa mesmo, brilhante e viva. Quem assim caminha não tropeça.