18 de abril de 2009

Verticalidades

Ascensões para o nada,
onde rompem as janelas
e morro porque nem morro
e nunca saltam as penas
e a água nem chega ali
e desce se vem com presa
e faltam as terras puras
sob os tactos e as marés
para ir e vir
na mesma onda
horizontal
que sei de ti
com a mesma dor dos cristais desabitado e as terras queimadas por exército e os homens desamados com tanto amor e silêncios que trastornam os sonhos e tornam destempo otempo de morrer.

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