1 de abril de 2009

Espectros

A noite em Compostela fecha as portas dos vivos
e deixa espectros livres e nos libera espectros
quando dormem as lojas e chora o último sino
e os passos ecoam na luz desabrigada.
Posso sonhar os rostos dos fantasmas que passam,
ou o amor perdido que procuram nas ruas,
posso pensar nos nomes e as histórias que portam
e transformar as almas para aninhar nas sombras.

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