11 de abril de 2009

Lavrar

Início escultura em verbo
e a vida renasce do poema.
Martelo o ritmo e reitero o som em ti,
poque o cinzel retorna trás o golpe
e as ruas de cinza e terra à vista
e as casas sem casa ainda moram
em terra de Bacatá,
em muitas terras,
e no espírito medram heras
e ao vento o canto encanta
danças de morar.
Lavrar o verso uma outra vez
e tornar-te em pararalelo
e fonosimbolimos
ao mar molecular,
ao abraço de elementos
múltiplos,
sozinhos,
em comum.

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