9 de abril de 2009

Crise

Em tempos que dizem de escassez e mal agouro,
chega som de ruína e voz de liberdade,
e sei da cor erguida destes tempos de crise,
volta ao lar e lar à volta do almoço e o abraço
da hera nos retornos,
da luz nos muros baixos.
Chora o último plástico no leito da gaveta
e imos demonstrar que o dinheiro
é um sono.
Medram as figueiras e o amor permanece:
riqueza são colheita, também terra e palavra.

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