Deixo a alma a intempérie,
o coração a abrochar
e piso terra húmida,
frio de luz.
Deixo a lágrima livre
e os braços a tender
roupa lavada,
em branco e preto,
em tempo e som.
Deixo-me débil,
dispara setas,
fere, mata,
prefiro sempre
a inexistir.
o coração a abrochar
e piso terra húmida,
frio de luz.
Deixo a lágrima livre
e os braços a tender
roupa lavada,
em branco e preto,
em tempo e som.
Deixo-me débil,
dispara setas,
fere, mata,
prefiro sempre
a inexistir.
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