27 de abril de 2008

Trânsito


A luz tingia o tempo de sonhar
e desfazia linhas, nuvens e infinitos.
Perdida nos silêncios de outro ritmo,
cada onda deixava odor a ti
e tornava azul a praia e a palavra,
para ter a incerteza por bandeira
e a revolta longa nas esferas do som...
Eu remava com nuvens para a luz.

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