28 de abril de 2008

Maré

Nos tactos ínfimos,
moléculas de som,
ecos de água,
vontades de infinito.
Eternizar-se breve,
sonhar longo,
tecer lento pele com pele
a vento aberto...

e deixar a surpresa da maré ...
que vem e vai...
que vai e vem...

1 comentário:

Carlos César Pacheco disse...

e se prolonga no olhar
ausente
esquecido
entorpecido pelas ondas
antes e depois de mim
mas não para sempre
(e)ternas