2 de agosto de 2009

Luz de vidro

O tempo fica aluado e sorrio como a luz,
entre cristais.
Nos sonhos volta o mago e o anjo
e na carne volta o Sul.
Sempre as ilhas,
para além e aquém
das cinzas de Ângela e Samaná,
entre pele e alma,
a lembrança e o tempo de acordar.
Sei de ti que moras longe,
sei de mim que estou em férias,
sei de fé que chega aos tempos
de querer
e brinco entao sobre as florestas,
puro signo e profecia,
em Canterbury,
onde um santo deixou sombras
por amar.

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