18 de agosto de 2009

Tempos de esquecer

Lavar sem água, minha Joana,
peitear com sonhos versos velhos,
ensalmos de luz, tempo de inverno,
longa noite de vida a morrer ermos
e nos olhos tanta espera como alma
e nas terras um silêncio que é palavra
e nas tempas, a palavra que é silêncio.

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