27 de agosto de 2009

À janela

À janela nascem os tempos que aguardamos,
do alecrim e da rosa,
de silêncio e palavras,
e deixam a sua vida a dormir entre as sombras,
até chegar a nós como luz em penumbra.
Prometem na janela os tempos dias novos,
nem sei se a meia-luz, nem sei se a meia-sombra,
nem sei se de esplendor ou profunda negrura,
mas assomo os cantares de azul, caminho novo,
e resguardo os cadernos nas memórias profundas.

Sem comentários: