22 de agosto de 2009

Os desbordados da brancura

Para a Iara, meiguinha que sabe calmar os ventos e tornar a terra lar... sempre!

Andamos assim, com os silêncios trocados,
no passeio dos rom sobre a terra,
nos recitais externos dos recintos
ficamos de lento suspirar,
cesto vazio e coração de mundo a respirar.
Nós, os desbordados da brancura.
Nós, os herdeiros do conde do egípcio menor ,
os irmãos da tardinha que não chega,
cor nómada da lua que nunca mais cantou.

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