23 de janeiro de 2009

De anjos vermelhos

Voavam sobre a luz, na nova onda
desde o espelho da noite a beira-mar,
sobre as discrepâncias místicas
de uma única e formosa comunhão,
terras de anjos
no espírito dos corpos liberados
entre auras e silêncios,
verbo de som leve e longa espera
na alva em Compostela
quando Abril deixava odor morango
e menta nova no teu rosto
e versos sobre o asfalto, feito beijo
da terra oculta e o sonhar.
Reaparecem na noite, sobre o farol de Oriente,
os anjos vermelhos
e retomam o amor de ar
que deixava para além da primavera
um caminho velho em céus de sal.

1 comentário:

Unknown disse...

Nice one...Blogger!

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Regards,
Mehta