
e desejava terra para arraigar.
Uma vez semeei batata no quintalzinho
e nasceu.
Uma vez menti e contei que tinha aldeia
e pensava nos carreiros breves
e em tanta erva para alimentar os olhos
e em tanta luz para regar os sonhos
e em liberdade,
na longa liberdade sobre a sombra do tempo
e dizia a esperança naquela mentira,
pequena, como a língua que entao a deleitava
no espírito de mátrias e cálidas cozinhas,
este canto de hoje à aldeia que me habita.
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