28 de janeiro de 2008

ENTRE TERNURA E VERDE

Entre ternura e verde
o infinito
abre aurora nova
por sonhar-te
e saber da tua pele,
de silêncios
que tornas companhia
e caminhar-te,
caminhar-te longo
em poro doce,
em palavra, semente,
em saraiva de beijo contra beijo,
batalha de linha na esperança
e cântico de estrela
no astrolábio do tempo.

Rios de memória abrem luzes
e quero abraçar-me a ti
e ser carícia
e sentir-me
e saber-me
de alvoradas,
das alvoradas todas,
terra e marca.

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