26 de outubro de 2009

Fantasmas

Como chegam os quartos de aguardar até nós e ficas em silêncio e deixo o tempo a ocupar apenas um bocado mais de tempo, e as luzes tenras a calar e fechar portas que ainda estavam e os anos que passaram sem passar, pelas penas das nossas tristes asas. Anjo de cor, leve e antiga borboleta nos espaços da pedra universal a tornar as salas da lembrança na saudade de vida que me abraça.

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