
amigo logo,
meu amigo de capa preta e sorte ao vento.
O som das fragas velhas ecoava
e se amavam as cores para ascender nos astros
e para que na terra as águas fossem olhos de ti.
Voltavas com a força de um heroi
e o peito nu e as espadas a doer na marca triste,
a estirpe dos homens do caminho,
mas o canto verde feito carne
na luz dos futuros e as palavras,
filho novo em ascensos ao infinito.
2 comentários:
Tão comovente e convincente que me chego a preocupar. Não te aconteceu nada muito mau, pois não? Não perdeste ninguém?
Ninguém se perdeu. Alexandre, meu filho se ganhou após uma forte luta contra um tumor. Por isso a falta nesta bitácora ao longo dos últimos meses.
O Alexandre lembra sempre a tua casa em Évora e o limoeiro como um cantinho mágico. Conserva aquela luz e com ela lutamos. Agora vai fazer quinze anos, é um bom poeta a ritmo de hip-hop e.. vive!. Eu estou a recuperar energias.
Meu amigo. Um grande abraço.
Enviar um comentário